Durante o Mês de Conscientização do Autismo muito tem se falado sobre a neurodiversidade. Mas você sabe a origem e significado desse termo?
A neurodiversidade é se refere a ideia de que diferentes configurações cerebrais – como as dos indivíduos atípicos – não são uma doença a ser tratada ou curada, mas são diferenças que devem ser respeitadas como todas as outras.
Esse termo foi criado pela socióloga australiana e portadora da síndrome de Asperger Judy Singer, em 1999. Assim, o autismo, TDAH e outras expressões da neurodiversidade são diferenças neurológicas e as pessoas neurodiversas devem ser respeitadas em suas individualidades.
As maneiras pelas quais as pessoas com autismo aprendem, se comunicam e agem são múltiplas e as terapias e intervenções devem ser realizadas levando em consideração essas individualidades, sempre buscando promover mais qualidade de vida para a pessoa.
Na neurodiversidade, o conjunto de dificuldades e habilidades próprios de um individuo atípico não são algo a ser combatido por princípio. Os comportamentos devem ser avaliados por profissionais qualificados, e as intervenções devem ser feitas com a intenção de ampliar a gama de habilidades da pessoa, promover independência e interação social, e não para “normalizar”, “curar” ou para que alguém “deixe de ser autista”.
Algumas pessoas com TEA podem precisar de apoio significativo em suas vidas diárias, enquanto outras podem precisar de menos apoio e, em alguns casos, viver de forma totalmente independente. É por isso que um apoio individualizado e multidisciplinar é tão importante.
Com a ajuda de profissionais qualificados e orientados por práticas baseadas em evidências científicas, o indivíduo com TEA e seus familiares podem aprender as ferramentas corretas para lidar com as dificuldades, explorar as potencialidades e viver de forma mais plena.
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