Quando começamos a entrar em contato com a Análise do Comportamento Aplicada um dos principais conceitos que nos deparamos é o de reforçadores. Apesar de muito utilizados até no dia a dia, é comum que haja confusão entre o que são reforçadores, aqui no blog já falamos um pouco sobre o papel dos reforçadores, mas nesse post vamos falar especificamente sobre a diferença entre reforço positivo e negativo.
Os reforçadores podem ser itens (brinquedos, guloseimas), atividades (brincadeiras preferidas), e respostas sociais (elogios) que aumentam a chance de um comportamento que aconteceu antes daquele reforço se repita no futuro. O reforçamento está, portanto, ligado diretamente ao aumento da frequência de um comportamento.
O reforçamento é positivo quando esse estímulo é acrescentado para o indivíduo e o reforçamento é negativo quando o estímulo é retirado. Por exemplo, se uma criança pede educadamente um brinquedo ao seu coleguinha e esse brinquedo é entregue a ele, o brinquedo está reforçando positivamente o ato de pedir com educação. Um exemplo de reforçamento negativo, é por exemplo quando a criança faz uma birra porque não quer comer brócolis e você retira o alimento do prato dela.
Dessa forma, o reforçamento positivo ou negativo não está relacionado a uma avaliação moral daquele comportamento, é uma relação matemática: é positivo quando algo é acrescentado e é negativo quando algo é retirado. Na Análise do Comportamento, o reforçamento positivo é sempre o melhor caminho para o aprendizado das crianças, no entanto, adultos podem acabar reforçado comportamentos difíceis, aumentando a ocorrência deles e dificultando o aprendizado de novos comportamentos mais adaptativos.
Assim, é importante estar sempre atento aos comportamentos das crianças, reforçando quando ela estiver se comportando de forma apropriada e ensinando comportamentos mais adaptativos quando necessário. Para isso, é importante contar com um profissional da Análise do Comportamento devidamente qualificado e credenciado para fazer esse tipo de avaliação.
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